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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Beijo
Viajei por inimagináveis lugares a procura do teu sorriso
Atravessei o Atlântico a nado
Fui até Roma e joguei uma moeda na fonte
A fim de que o meu desejo de encontrá-la se realizasse...
É a vida que norteia o destino
Sim, sou poeta!
Mas aqui sou uma vil mortal
Que entende que o amor
É o canto fugaz que Deus deu aos mortais.
Mas sim, minha querida,
Se minto e se meu engano é provado,
Não retire deste papiro
A liberdade poética de alguém com peito arrebatado e palpitante
Que deseja por mais simplório que seja,
O encostar de bocas sedentas e enamoradas...
Desejava vê-la como a vejo agora
Cheia de sonhos e olho no olho
Com um sorriso lindo, lindo...
Queria afagar minha mão dentre teus cabelos
E aproximar teu rosto
E beijar-lhe a boca com suavidade
Entrelaçar nossas línguas e sentir você...
Emoldurei teu retrato PB em Haia
E não sei disfarçar o quão amo observá-la,
Amo o teu doce sorriso,
Agora o teu cheiro...
O tempo voa
Amanhã pode ser que este poema se perca
Nas surdas asas do vento
Pode ser que nada mais exista
Mas hoje, o que existe é um desejo simples e intenso
De poder envolvê-la em meus braços
Sentir o palpitar alegre do teu peito
E, enfim, depois de lutar nos coliseus, poder ouvir
O teu suave e idílico descante
E até menos viver
Somente para sentir deveras
O suave e intenso sabor de um beijo teu...
(Aquele beijo que hoje eu deixei escapar.)

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