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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eterno
Lá, onde o mar encontra o sol
E a brisa vem de encontro a mim,
Sinto que minhas palavras são vazias como o ar...
Tão vagas, tão tristes...
Sinto que ainda tu vives em mim,
Alimentando-me com a dor da tua saudade que sinto por ser masoquista
Minhas lágrimas correm no meu rosto
Ofuscando aquele sorriso de outrora
De quando sentávamos a beira mar,
Das noites em que éramos um só,
Mesclado pelo prazer carnal e pelo amor,
De quando admirávamos a beleza existente bem perto dos nossos olhos...
Onde está você, meu amor?
Por que arrancastes a sangue frio
A única coisa que eu dispunha de felicidade na vida?
Eu não sou mais aquela,
Agora o que é refletido no espelho
É minha imagem sem vida, sem alegria...
Eu te amo tanto, mas tanto!
Meu coração palpita forte
Meu sangue parece se esvair de minhas veias
E o chão se abre sob meus pés!
Eu quero você para mim de novo!
Não vivo sem teu amor.
Sinto doer a poesia fria e verdadeira
Que me faz lançar estes versos
Nas hélices de um helicóptero em andamento;
Sinto doer a nossa música que ressonava em nossos ouvidos
Que se ergueu e postou diante a mim se ressentindo
Como o surdo e triste rumor de um calhau se quebrando.
Até a morte agora me parece ser mais suave
Mais vale morrer do que ficar viva sem você.
É tudo tão pequeno,
Faz-me esquecer das palavras sóbrias
Confunde meus pensamentos
E faz com que a poesia doa, mas doa muito!
É a certeza de que vou indo
É a vida que termina
Como o apagar de uma tocha...

Um poema dedicado a ninguém. Dedico apenas ao amor e a dor, consequentemente, como um todo...



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